segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fim do projecto - palestra

Como sabem, o ano lectivo terminou e consequentemente o desenvolvimento do nosso projecto acerca deste tema também. No entanto, não significa que este blogue deixará de existir. Dado a sua importância, e a relevância de se falar do cancro, pretendo continuar com este blogue, dando exemplos de pessoas que já enfrentaram a doença, com o intuito de transmitir esperança aqueles que ainda travam a luta contra esta doença.
Finalizamos o nosso projecto com a realização de uma palestra «Lado a Lado Com A Doença» na escola. Contamos com a presença do Doutor Enfermeiro Manuel Moreira, enfermeiro do Hospital da Povoa de Varzim e também da Professora Isabel Maio, uma professora da escola que está a tratar o cancro da mama que lhe foi diagnosticado. Apesar do tema, ser triste, a palestra correu muito bem. Penso que sensibilizamos as pessoas presentes para a importância desta doença, esclarecemos alguns aspectos e ainda respondemos a dúvidas das pessoas presentes. O testemunho muito positivo da Professora Isabel Maio, fez-nos ainda perceber que o cancro só é assustador se deixarem que o medo seja maior vocês próprios.
Fizemos ainda uma espécie de vídeo resumo sobre este tema, que pretendo publicar aqui, neste blogue.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Entrevista a Filomena Graça Moreira





Filomena Graça Moreira, vive nas Caxinas, Vila do Conde e foi uma das demais vítimas de cancro da mama. Nasceu a 24 de Maio de 1958, tendo actualmente 50 anos. É casada, tem dois filhos e exerce a profissão de costureira. No 3ºperíodo, o nosso grupo pretende realizar um vídeo resumo sobre o nosso projecto, no qual iremos ver focado todas as fases da doença, desde o diagnóstico até à cura, de modo a transmitir a realidade vivida pelos doentes oncológicos. Como fonte para o fazer, utilizaremos diversos testemunhos recolhidos, inclusive a entrevista que fizemos a Filomena Graça Moreira, vítima do cancro da mama.





1) Qual foi o tipo de cancro que lhe foi diagnosticado.
Cancro da mama.


2) Há quanto tempo lhe foi diagnosticado o referido cancro?
Há cerca de um ano, em Março de 2008.


3) Como detectou a doença?
Todos os anos fazia exames de rotina (o papanicolau, mamografia), era costume… E como tal, em 2008 repeti os exames. Quando fui fazer a mamografia, a radiologista detectou algo de anormal. Eu entretanto perguntei o que era e disseram-me que seria o médico a explicar-me tudo. Depois fui mostrar os exames ao médico, onde me foi explicado que não tinha nada de grave, mas que seria necessário fazer uma ressonância magnética e outro tipo de exames. Fiz os exames pedidos e voltei ao médico para levar os resultados. Foi nesta consulta que o médico me anunciou que o diagnóstico revelou-se aquilo que ele pensava e que eu tinha um tumor na mama. De seguida, enviou-me para o Hospital de São João, onde iniciei os tratamentos.


4) De que forma o dia em que descobriu a doença mudou a sua vida?
A vida não mudou. Eu apenas pensei que seria o inicio de um novo ciclo na minha vida. A partir daquele dia, passei a ser mais uma das vítimas do cancro e foi assim que enfrentei. Actualmente, continuo a trabalhar, faço a minha vida normal.


5) O que sentiu quando descobriu a doença?
Eu acho que até encarei bem, porque o médico soube explicar com delicadeza que a doença poderia ser melhor do que aquilo que ele pensava. A doença estava ainda na sua fase inicial e que a cura era muito provável. Fiquei nessa esperança. Nunca chorei.


6) Considera que foi bem informada pelos médicos sobre todo o tratamento?
Sim. Quando tive a primeira consulta no Hospital de São João e o primeiro contacto com o operador, ele disse-me que poderia ser preciso retirar o peito, dependentemente da forma como iria ocorrer a evolução. Eu fui a própria a dizer que se fosse preciso retirar que retirasse. Houve sempre muito diálogo e o médico sempre me explicou tudo com muito cuidado.


7) Em alguma ocasião teve de procurar apoio, ou foi-lhe concebido apoio imediatamente?
Nunca procurei nada. O médico que me diagnosticou a doença, enviou-me logo para o São João, onde comecei os tratamentos.


8) Recebeu algum tipo de apoio psicológico?
Não, porque não quis. Mas na fase de quimioterapia, para quem começasse a chorar, como já presenciei algumas vezes, o psicólogo que circulava pela sala, ia logo ter com essas pessoas para dar apoio. Eu como fui sempre uma pessoa muito animada e alegre, encarei bem e nunca precisei. No final da operação da remoção do peito, o psicólogo apareceu para falar comigo, mas quem precisou mais foi a minha filha que estava a chorar e ele falou mais com ela.

9) Quanto tempo demorou a iniciar os tratamentos depois do diagnóstico?
Entre a mamografia e a cirurgia para retirar o peito decorreu cerca de um mês. E depois seguiram-se outros tratamentos, nomeadamente a quimioterapia.


10) A que tipo de tratamentos foi sujeita?
Eu realizei uma cirurgia e recebi quimioterapia. Depois da cirurgia de remover o peito, tive uma consulta e o médico disse-me que eu só tinha de fazer quimioterapia. Iniciei a quimioterapia 28 dias após a operação. Fiz ao todo quatro sessões de quimioterapia, de 28 em 28 dias. Cada tratamento durava cerca de seis horas. À medida que fazia as sessões custava cada vez mais, a primeira vez não custou tanto. O último tratamento foi o pior de todos. Antes dos dias das sessões, sentia-me sempre extremamente nervosa, a quimioterapia mexia muito comigo.


11) Qual a fase dos tratamentos que mais lhe custou?
A pior fase dos tratamentos foi quando me caiu o cabelo. Eu passava a mão nos cabelos e os meus cabelos caiam aos «pedaços». Então eu decidi cortar o cabelo curto. Depois do primeiro tratamento de quimioterapia, nos dias seguintes o cabelo começa logo a cair, mas os médicos e os psicólogos já me tinham avisado. Também nos dias seguintes às sessões de quimioterapia só conseguia estar bem deitada e não conseguia ver a luz. Sentia-me também muito enjoada, não conseguia manter a cabeça de pé.


12) Quais os cuidados que tem de ter daqui para a frente?
Durante os próximos cinco anos tenho que tomar um comprimido por dia que os médicos me receitam e já estou consciente que eles fazem parte da minha vida, nos próximos anos. A partir de agora, todos os meses de Março tenho de fazer exames de rotina, pois sou uma doente oncológica. Sei que sempre que for ao médico, por uma gripe por exemplo, tenho de informar o médico sobre a minha situação, pelo menos durante o tempo em que tomar os comprimidos.


13) Sentiu-se sempre bem tratada?
Sim, os médicos foram sempre amáveis, disseram-me as coisas com muito cuidado.


14) Considera que os serviços prestados pelos profissionais e os respectivos meios para o tratamento poderiam ser melhores?
Eu acho que os serviços são razoáveis. Senti que os enfermeiros são pessoas preparadas para lidar com este tipo de situações. Há sempre médicos presentes na sala de quimioterapia e psicólogos também. Também me marcaram consultas com o nutricionista. Nunca precisei de procurar ajuda exterior ao Hospital, nem gastar dinheiro em alguma situação.


15) Onde foi buscar força para ultrapassar todos os momentos difíceis.
A força encontrei dentro de mim, na vontade de querer vencer esta luta por mim, pelo meu marido, pelos meus filhos e pela minha netinha, que estava prestes a nascer. Eu queria estar presente quando ela nascesse. A doença fez-me sentir uma pessoa muito querida na família e percebi que a minha família gostava realmente de mim. Às vezes, tinha de ser eu a dar-lhes força, porque eles estavam pior do que eu. Tive sempre muita fé e sentia que tudo ia correr bem. Fui sempre muito optimista e isto ajudou-me a encarar bem.


16) Considera que falar com outras pessoas que se encontram numa situação semelhante à sua, conforta-a?
Sim. É muito preciso falar com os outros. Até porque numa fase inicial, nós gostamos é do apoio daqueles que nos compreendem melhor que ninguém, aqueles que já passaram por aquilo que estamos a passar. Eu nas sessões de quimioterapia até costumava contar anedotas, quando chegava sempre alguém para realizar as sessões pela primeira vez, para distrair essas pessoas. Nota-se perfeitamente que as pessoas chegam muito assustadas.


17) Deixe uma mensagem de apoio a outros doentes.
Muita fé, muita coragem e força de vencer, porque até aquela etapa da vida somos unicamente nós. Depois dali somos nós, a doença e toda a nossa família. Damos por ela que é possível gostarmos ainda mais de nós.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Vacinação contra o cancro do colo do útero

Morre uma mulher por dia em Portugal, vítima do cancro do colo do útero
A forma mais eficaz de combater esta doença é a vacinação e o teste papanicolau. A vacinação permite evitar o aparecimento do vírus papiloma humano causador desta doença, enquanto o papanicolau permite controlar a existência do vírus activo. Daí que a vacina seja eficaz nas pessoas mais jovens e que ainda não iniciaram a relação sexual.
No entanto, a vacina protege as jovens apenas contra quatro tipo de vírus. Isto implica a manutenção e necessecidade do rastreio, pois mesmo as pessoas que tomaram a vacina podem ser «atacadas» por outros tipos deste vírus.
Ajuda a travar esta doença, Proteje-te!
VACINA-TE !
O programa de vacinação difere de localidade para localidade.
Na nossa localidade, Povoa de Varzim, todas as raparigas que nasceram em 1996 e em 1992 serão vacinadas este ano.
  • Se completas 13 ou 17 anos em 2009, dirige-te ao Centro de Saúde para te protegeres contra esta doença.
  • Se completares 15 ou 17 anos em 2010, serás vacinada neste ano.
  • Em 2011, as raparigas que completem 13 e 17 anos serão vacinadas neste ano
  • A partir de 2012, só as raparigas que completarem 13 anos neste ano e nos anos seguintes serão vacinadas nos respectivos anos em que completam esta idade.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CANCRO DO COLO DO ÚTERO


Cancro cervical é uma lesão( ferida) que começa usualmente numa célula na superfície do colo, que cresce e se divide sucessivamente sem qualquer controle.
Estas células vão-se infiltrando progressivamente por toda a extensão do colo e pode propagar-se a outras partes do organismo, como corpo do útero e vagina.
Um vírus chamado HPV (Papilloma Vírus Humano), pode causar modificações no colo do útero que levam ao cancro.

COMO SE TRANSMITE?

· HPV é transmitido por contacto sexual e por isso provoca uma doença de transmissão sexual;
· As mulheres sexualmente activas podem ser afectadas pelo HPV (porque é muito comum);
· Os tipos de HPV que provocam o cancro cervical não dão sintomas;
· Muitas vezes a presença deste vírus não causa problemas e pode desaparecer espontaneamente;
· Outras vezes o HPV persiste e pode causar modificações graves nas células do colo do útero, se não for precocemente detectado e tratado.

O RASTREIO DO CANCRO CERVICAL (O TESTE DE PAPANICOLAUO) PODE DETECTAR ESSAS ALTERAÇÕES; PODE DETECTAR A PRESENÇA DO VIRUS E PREVENIR O DESENVOLVIMENTO DO CANCRO.

FACTORES DE RISCO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO

· Inicio precoce da actividade sexual;
· Número de parceiros sexuais (múltiplos parceiros)
· Promiscuidade;
· Idade de primeira gravidez;
· Doenças de transmição sexual;
· Infecção por HPV,HSV(herpes), HIV(sida);
· Baixo nível de educação;
· Baixo nível socioeconómico;
· Ausencia de rastreio;
· Exposição ao tabaco;
· Contracepção Hormonal.

SINTOMAS QUE ALERTAM PARA A PRESENÇA DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO

· Hemorragias fora dos períodos menstruais;
· Coitorragias (hemorragias com as relações sexuais);
· Hemorragias após da Menopausa;
· Corrimento vaginal anormal;
· Dores e mal estar com as relações sexuais.

VACINAÇÃO CONTRA O CANCRO DO COLO DO ÚTERO

O cancro do colo do útero pode ser evitado em 95% dos casos. É, alías, o único cancro que pode ser evitado através de rastreio e vacinação.

A vacina, que em Potugal é introduzida no Serviço Nacional de Saúde em 2008, destina-se apenas a jovens, pois é nessa altura que ela também é mais eficaz. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, a vacina vai ser administrada gratuitamente este ano às jovens nascidas em 1995. Em 2009, serão vacinadas as jovens nascidas em 1996.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Fui vitima de cancro...

Vamos agora expor pela primeira vez no nosso blog um testemunho de uma senhora que desenvolveu cancro. Ficamos felizes por nos presentear com o seu testemunho de coragem e força e por isso queremos-lhe agradecer a sua colaboração. Aqui fica um exemplo de vida de uma grande senhora que inesperadamente viu a sua vida virada do avesso, mas não desistiu. Um exemplo de força e esperança que nos demonstra que há vida para além do cancro:

«Eu neste momento tenho 30 anos e fez ontem 2 anos que fiz a histerectomia (retirada do útero), tinha então 28 anos e descobri a doença com 27 anos.
Foi descoberta de uma maneira simples: um simples atraso na menstruação. Atençao que os medicos disseram que não tinha nada a ver; encontro-me com a medica de familia e conto-lhe ; ela insiste para fazer uma analise e uma citologia. Fiz e quando o resultado chegou fui a uma consulta de ginecologia, mais citologias, mais biopsias até que resolveram fazer uma conização(retirada de um fragmento de tecido celular). Essa conizaçao não deu resultado pois ainda existiam celulas cancerigenas e foi então que fui enviada para o IPO de Coimbra onde fiz mais citologias, biopsias, outra conização e onde ao fim de 6 meses resolvemos fazer a histerectomia, pois o medico disse que assim eu iria ficar curada.
A primeira pessoa a dar-me todo o apoio foi o meu grande marido. Quando descobri estava casada á 9 meses. Ele foi a força do meu viver. Os meus grandes pais (sou filha unica), tive bons amigos que me apoiaram muito e toda a minha familia me apoiou. Foi um choque para todos, acho que foi o sentir que me podiam perder. Eu sempre fui uma pessoa muito negativa , mas quando descobri a doença fui buscar uma força e não me perguntem onde... Eu disse: Eu vou me curar, isto não é nada.
O que mais me custou foi quando decidimos que iria ser mesmo feita a histerectomia. Aí vi que ja não havia volta a dar, que não iria nunca ter filhos e foi o desespero total, a revolta, a raiva o querer desaparecer, o isolar-me de tudo e todos, mas como tive pessoas fabulosas a minha volta ajudaram me imenso. A partir dessa altura, vi realmente quem são os nossos amigos e quem realmente gosta de nós, aprendi a dar valor a coisas que não dava e existem pequenas coisas que ate dava importancia e afinal são tão insignificantes. Em certas situaçoes fiquei mais fria, por vezes até fico espantada. Mas por vezes até é bom. Agradeço muito a todo o pessoal do IPO de Coimbra. Foram pessoas extraordinarias que muito me ajudaram e ensinaram. Em relação aos tratamentos , não cheguei a efectuar pois com a histerectomia foi o suficiente para a remoçao do tumor.
Retiraram me o sonho de ter filhos mas deram uma nova oportunidade de vida.
A todas as pessoas que se encontram nesta situação tenham esperança, lutem, acreditem em voces, pois enquanto ha vida ha esperança. Nunca se esqueçam que há vida para além do cancro!! »
Liana Lopes Gomes

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CANCRO DA MAMA


O cancro da mama é um tumor maligno do seio que afecta principalmente as mulheres. Os homens também podem ser afectados, mas trata-se de casos muito raros.
Uma incidência nas mulheres de raça branca é um pouco maior do que as mulheres de raça negra.
1 em cada 9 mulheres e 1 em cada 300 homens terão cancro da mama em determinada altura da sua vida. O cancro da mama representa quase um terço de todos os cancros da mulher. Todos os anos, surgem 41 000 novos casos de cancro da mama.
O cancro da mama torna-se mais frequente com a idade, atingindo as maiores possibilidades na casa dos 50 anos. As formas tardias têm um desenvolvimento menos rápido.

As mamas contêm lóbulos e canais, que ligam os lóbulos ao mamilo. No cancro da mama, as células em determinada parte da mama crescem de forma caótica. Em vez de crescerem e se dividirem de uma forma regular e ordenada, ficam fora de controlo. Se o cancro não for tratado, as células podem alastrar no interior da mama ou até mesmo para outras partes do organismo.

Cancro da mama em Portugal

  • 1 em cada 12 mulheres em Portugal irá ter cancro da mama.
  • O cancro da mama é o cancro com maior taxa de incidência em Portugal.
  • Anualmente surgem cerca de 4500 novos casos e a incidência do cancro da mama está a aumentar de ano para ano.
  • 1500 mulheres em Portugal morrem todos os anos devido ao cancro da mama.
  • 90% dos cancros da mama são curáveis, se forem detectados a tempo e tratados correctamente.

CAUSAS
A causa directa ainda não é conhecida.
Crê-se existirem vários factores que aumentam o risco de cancro da mama. Os factores incluem:

  • Um familiar próximos com historial clínico de cancro da mama. Crê-se que cerca de 10 % dos casos se baseiam em factores genéticos
  • Se uma mulher foi fértil durante muito tempo, isto é, se o tempo entre a primeira ovulação e a menopausa foi muito longo.
  • Excesso de peso.
  • Dieta com elevados teores de gordura.
  • Exposição a radiações (para além das radiações normais).
  • Consumo moderado e elevado de álcool.
  • Os contraceptivos orais (pílula) e a terapia de substituição hormonal (TSH) podem aumentar um pouco o risco de cancro da mama.
  • Mulheres cuja a primeira gravidez ocorre mais tarde ou que não chegam a ter filhos parece correrem um risco ligeiramente superior.

Vários factores ligados ao ambiente também podem exercer uma influência.

SINTOMAS
Muitos cancros assinalados a sua presença numa fase precoce, quando a cura é ainda possível. Todavia, nem sempre é fácil reconhecer os primeiros sintomas de um cancro, pois por vezes são vagos. Por exemplo, sentir-se mal com o tempo que faz ou sentir-se uma febre ligeira durante um dia é coisa que não deve alarmar ninguém, no entanto devem levar-se a sério tais sintomas, caso persistem.

Existem diversos sintomas quais como:

  • Um ou mais nódulos na mama;

  • Alterações do tamanho, forma ou pele da mama;

  • Alterações do mamilo;

  • Descarga do mamilo com vestígios de sangue;

  • Dor nas mamas (raramente).

Não se pode evitar este problema, mas se fizer um exame do seio com regularidade, será possível descobrir a doença precocemente e aumentar as suas possibilidades de cura.
A prevenção é o primeiro passo para a cura.

Deve fazer uma mamografia com a seguinte regularidade:

  • Da primeira vez entre os 35 e os 39 anos, como exame de referência para alterações sucessivas;

  • No mínimo a cada dois anos entre os 40 e os 50 anos de idade;

  • Todos os anos após os 50 anos;

  • Mais frequentemente e em idade mais jovem se a mulher já teve um tumor na mama ou se apresentar um terreno favorável ao seu desenvolvimento. Ou se tiver a mãe ou a irmã cancro no seio;


Preparação:
No dia da mamografia é melhor não usar pó de arroz, cremes e desodorizantes. Podem conter substâncias que reagem com as chapas usadas para a radiografia.


O que é o auto-exame da mama?
O auto-exame da mama é uma operação simples que cada mulher deveria efectuar uma vez por mês, com objectivo de localizar a presença de nódulos na mama entre outras anomalias.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Introdução


Olá :) Somos o grupo 6 da turma 12ºE na disciplina de Área de Projecto, da Escola Secundária Eça de Queirós, Póvoa de Varzim.
Neste ano lectivo, teremos a oportunidade de desenvolver um projecto que tem como tema «Lado a Lado com a Doença (cancro)». Consideramos que este tema é muito importante para a sociedade em geral, tanto portuguesa como mundial, uma vez que temos conhecimento de que existem cada vez mais doentes portadores de cancro. Devido ao facto do cancro ser alvo de estudo por muitos especialistas, visto que não tem uma cura definitiva ou 100% segura (colocando os doentes numa situação de risco), é importante alertar para a prevenção. O apoio a estes doentes que vivem muitos momentos de desalento e desespero durante as fases de tratamento, é também extremamente importante.
Portanto, achamos que a melhor forma de apoiar e encorajar estes doentes, é a criação de um blog, cujo conteúdo consiste em expor testemunhos de doentes cancerígenos que tenham uma experiência para contar; o modo como ultrapassaram a doença, onde foram buscar forças para vencer. Os testemunhos aqui colocados serão recolhidos pelo nosso grupo.

O cancro pode então ter cura, o que prova que há vida para além do cancro. O cancro não é o fim…
Pode também colaborar connosco, deixando expressa a sua opinião ou colocar alguma dúvida que tenha, à qual tentaremos responder.